Santos e amados irmãos, GRAÇA, SAÚDE E PAZ,

O povo cristão é sempre um “pequeno remanescente” entre os bilhões de pessoas que vivem na face da terra, mas é um fermento da “nova” massa que deve levedar toda a massa por dentro. E embora as evidências da situação pareçam refutar sua eficácia, a Palavra de Deus nos autoriza a não duvidar e a deixar de sentir medo.

O fruto da árvore só é visto depois de um laborioso tempo de germinação e crescimento ao longo da sucessão das estações. Não é este o mesmo caminho de Jesus, o Filho do Homem glorificado pela Morte na cruz? Tudo se fez novo: assim o percebem aqueles que têm os olhos claros e penetrantes da fé, aqueles que, ressuscitados com Cristo, caminham na terra, mas cujo coração já os impele para o alto. A transformação acontece dia após dia por meio da nossa morte para todo tipo de orgulho e egoísmo, passando da decadência do pecado para a plenitude da nova vida.

Há muitos que hoje não procuram a novidade trazida por Cristo, mas sim novidades; não a nova realidade, mas informações em tempo real sobre os fatos mais ou menos triviais da crônica. É fácil correr atrás das “velhas novidades”, das modas e dos modelos de vida oferecidos por uma sociedade privada de verdadeira capacidade criativa. Se o homem não se renova, ele não faz nada além de repetir um padrão ultrapassado ou fazer uma paródia da originalidade. E como só Deus é o criador, somente confiando-nos ao sopro do Espírito podemos nos renovar e nos tornar artífices de renovação na Igreja e em toda a comunidade.